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quinta-feira, 30 de novembro de 2017

O passado faz parte. Para mais recomeços na vida!



Porque muitas vezes queremos apagar o nosso passado? Passar uma borracha nas coisas que nos magoaram, fazer de tudo para não pensarmos em determinado assunto para que sentimentos não voltem à tona?

O que passou, passou. Isso é fato e não temos como mudar o que um dia fomos, fizemos, nossas ações que resultaram em reações. Lei da física: ação e reação. Mas também não dá para colocar algumas passagens das nossas vidas que não foram tão boas debaixo do tapete e tentar esquece-las sem antes olhar para elas.

O que nos levou a ter uma determinada ação? Porque agimos de uma forma que, de repente, não foi a mais saudável naquele momento em nossas vidas? E somente encarando de frente tudo o que aconteceu é que teremos condições de entender e achar essas respostas.

Pois é! Ninguém disse que seria fácil. Mas toda mudança, toda tomada de consciência dói. Dói na alma, incomoda. Sair da zona de conforto incomoda. E revirar histórias, reviver memórias é algo que não é gostoso! Mas é importante para a nossa evolução, para o nosso crescimento espiritual e emocional.  Inclusive, agindo assim, evitaremos repetir “a mesma tragédia” pela qual já passamos.

Mas é difícil olhar para algo que nos machucou um dia. Dá medo de sentir aquele desconforto de novo, aquela dor, de que sentimentos surjam novamente como um vulcão em erupção. Mas eu acho que é importante olhar para as nossas ações, para o nosso passado com olhos compreensivos.

Não é julgar as nossas ações, mas tentar entende-las, descobrir o que nos levou a agir de uma forma que não era tão boa para nós mesmos e para as pessoas envolvidas. Também precisamos olhar para o outro e tentar entender que ele, assim como a gente, está aqui para aprender, a ser melhor. Ou seja, aprender a perdoar.

Agindo assim, é mais tranquilo passar pelas situações difíceis que aparecem na nossa vida sem tanta culpa, medos ou julgamentos. Quando encaramos de frente os nossos erros, tudo o que passamos e conseguimos não sentir mais nenhum sentimento negativo, provavelmente estaremos curados. Livres das mágoas, dos rancores, dos sentimentos de vingança e do medo. Que no final, não acrescentam em nada. Apenas nos enraízam em lugares nada agradáveis.

E quando essa cura acontece, não quer dizer que não vamos nos incomodar com alguma situação passada que não foi tão boa, mas acho que não vamos mais nos culpar ou sofrer tanto por algo que passou. É um sentimento de entendimento, compreensão com a gente mesmo. Principalmente quando tiramos a lição do que passou. Porque desta forma, é muito mais provável que não repitamos o mesmo erro.

É engraçado, mas a gente só deixa de viver determinada situação quando realmente aprendermos com ela. Pode reparar, enquanto não tivermos aprendido a lição, vamos continuar vivendo as mesmas situações, em um movimento cíclico.

Mas estamos aí para viver e aprender. Cair, levantar, sacudir a poeira e continuar no caminho. É a vida que segue e o importante é jamais deixar de tentar. Como já dizia Chico Xavier: “você não pode voltar atrás e fazer um novo começo, mas você pode começar agora e fazer um novo fim”.  Para mais recomeços na vida!

Bárbara Cheffer

terça-feira, 20 de outubro de 2015

Hora de decisão



Existem momentos na vida que precisamos decidir qual caminho seguir, qual a melhor decisão a tomar. Não é fácil. Exige paciência, estudo da situação e muita calma para executar o que foi definido.
Muitos de nós enfrentamos isso. E como saber se a decisão tomada foi a melhor? Acho que o coração responde... Acho que, como diz o texto abaixo, as coisas se ajeitam de uma forma tranquila, apesar de todo barulho que uma mudança pode gerar.
Então, pare, pense, respire e medite sobre sua vida, sobre as possibilidades e se acalme... deixe a resposta vir para você de uma maneira tranquila. Apenas esteja atento para aquilo que você sente. Pois a verdade estará sempre dentro de você!

HORA DE DECISÃO

E assim caminhamos, entre erros e acertos, alternando passos trôpegos e cansados com passos ágeis e decididos.
A Humanidade aprende e desaprende. Por isso, a caminhada evolutiva é feita de maneira descontínua, lentamente, pacientemente. Quando se consegue alcançar o verdadeiro domínio de uma virtude, isto se constitui num motivo de júbilo e de verdadeira alegria.
Por esta razão, estamos preocupados em alertar a todos os irmãos quanto à necessidade de contínuo estado de alerta mental que devem cultivar, para exercer mais corretamente suas funções nas diferentes esferas de atuação a que são encaminhados.
Desempenhar bem os papéis que a vida nos confere é um objetivo que devemos ter em mente. Que nos conscientizemos de ser filho, de ser irmão, de ser amigo, de ser pai, de ser profissional, de ser vizinho, de ser cidadão, de ser um Homem no mundo, de ser um Espírito eterno.
Quem não está satisfeito com o que é, precisa parar para pensar nas possíveis causas desta insatisfação. Pensar nas possibilidades de reformulação consciente. Pensar nas conseqüências dos gestos que envolvem o nosso semelhante, para que sejam sempre bem executados.
Há momentos em que é imperioso tomar decisões. Decisões que podem desorganizar momentaneamente nosso relacionamento com os outros, mas que trarão benefícios à medida que o tempo passe.
Um exemplo oportuno é aquele do indivíduo que, durante muito tempo, toma uma medicação que nenhuma melhora traz para os seus males. De repente, decide buscar nova orientação médica. O remédio é modificado, o efeito se faz sentir e a cura sobressai.
Quem se encontre descontente com os rumos que sua vida está a tomar, que se decida a assumir novas responsabilidades, para que novos horizontes se descortinem à sua frente. O começo é difícil como todo começo, mas o bem conseqüente do crescimento interior é abençoado.
Quando for hora de decisão, irmão, invoca a proteção de Deus e enfrenta firme o teu destino.

Espírito: Luiz Sérgio;
Psicografia: Alayde de Assunção e Silva, Lucia Maria Secron Pinto; Do livro: "Intercâmbio", cap. Hora de Decisão

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Quando é preciso dizer adeus



Dizer adeus é algo que deveria ser ensinado desde pequeno. É algo que, mais cedo ou mais tarde, vamos ter que enfrentar, mas que nunca estamos realmente preparados para tal.

Quando começamos algo, nos envolvemos com alguém ou em alguma situação, a última coisa que nos passa pela cabeça é o momento do término. Sempre tem aquela expectativa do início, aquele sentimento que só o novo e o inesperado pode nos proporcionar, mas nunca, nunquinha, paramos para nos preocupar e pensar: e aí? Como será quando tivermos que nos separar? Quando esse sonho terminar? Quando algo acontecer nas nossas vidas que nos impeça de continuarmos nesse caminho?

Acho que não sabermos lidar com esse momento, traz algo positivo. Assim, não ficamos com medo ou tensos sabendo que tudo isso que vivemos irá acabar. Não nos preocupamos com o dia do término e assim, vivemos intensamente os sentimentos e as sensações de cada momento.

Mas também precisamos entender que tudo nessa vida é cíclico e que quando algo se vai, abre as portas para o novo. Situações, viagens, mudanças de vida, empregos e até mesmo a morte. Afinal, a morte é a transformação da vida.

Por isso, apesar de ser tão difícil, precisamos entender o final de tudo. Aquele momento em que precisamos nos recolher um pouco e dizer adeus. Precisamos respeitar cada segundo dessa fase sem ignora-la. Precisamos lembrar tudo o que vivemos e agradecer todas as experiências e aprendizado. É importante sentir com toda força os sentimentos que esse momento nos traz e, conscientes de que o fim chegou, deixar ir.

Abrir as mãos e deixar partir com a certeza de que o que está indo não será, jamais, esquecido. Será sempre parte de nós, e nos proporcionará toda beleza de uma vivência extraordinária. Por isso, dizer adeus é apenas mais uma parte do processo que enriquece e enobrece a nossa alma nessa experiência chamada VIDA.

Aprenda a dizer adeus com o coração. Entenda o momento certo de fechar velhos ciclos e, muitas vezes, deixar partir algo que foi e será sempre tão querido para nós. Pois é assim que funciona a vida: um movimento constante de chegada e partidas.

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Aprendendo nas quedas

Todos os dias, a minha mãe me encaminha um texto bacana sobre superação, motivação, paciência etc...
Sempre é muito bom ler algumas palavras que nos ajudam a seguir o nosso caminho, nos ajudam a levantar, sacudir a poeira e continuar a nossa trilha. Não importa aonde, como, com quem... O que realmente importa é olharmos para dentro de nós mesmos e seguirmos o nosso trajeto em paz, felizes, e seguros de que quando ouvimos o nosso coração, sabemos que estamos fazendo a melhor escolha.

Compartilho abaixo um texto muito bacana, que nos ajuda a entender que para ser feliz, basta escolher ser! :)



"Por que será que nos lamentamos tanto quando nos decepcionamos, perdemos e erramos?
O mundo não acaba quando nos enganamos; ele muda, talvez, de direção. Mas precisamos tirar partido dos nossos erros.

Por que tudo teria que ser correto, coerente, sem falhas? As quedas fazem parte da vida e do nosso aprendizado dela.

Que dói, dói. Ah! Isso não posso negar! Dói no orgulho, principalmente. E quanto mais gente envolvida, mais nosso orgulho dói. Portanto, o humilhante não é cair, mas permanecer no chão enquanto a vida continua seu curso.

O problema é que julgamos o mundo segundo nossa própria maneira de olhar e nos esquecemos que existem milhões e milhões de olhares diferentes do nosso.

Mas não está obrigatoriamente errado quem pensa diferente da gente só porque pensa diferente. E nem obrigatoriamente certo. Todo mundo é livre de ver e tirar suas próprias conclusões sobre a vida e sobre o mundo. Às vezes acertamos, outras erramos. E somos normais assim.

Então, numa discussão, numa briga, páre um segundo e pense: "e se eu estiver errado?" É uma possibilidade na qual raramente queremos pensar.

Nosso "eu" nos cega muitas vezes. Nosso ciúme, nosso orgulho e até, por que não, nosso amor. Não vemos o lado do outro e nem queremos ver. E somos assim, muitas vezes injustos tanto com o outro quanto com a gente mesmo, já que nos recusamos a oportunidade de aprender alguma coisa com alguém.
E é por que tanta gente se mantém nessa posição que existem desavenças, guerras, separações. Ninguém cede e as pessoas acabam ficando sozinhas.

E de que adianta ter sempre razão, saber de tudo, se no fim o que nos resta é a solidão? Vida é partilha. E não há partilha sem humildade, sem generosidade, sem amor no coração.

Na escola, só aprendemos porque somos conscientes de que estamos lá porque não sabemos ainda; na vida é exatamente a mesma coisa. Se nos fecharmos, se fecharmos nossa alma e nosso coração, nada vai entrar. E será que conseguiremos nos bastar a nós mesmos? Eu duvido.

Não andamos em cordas bambas o tempo todo, mas às vezes é o único meio de atravessar. Somos bem mais resistentes do que julgamos; a própria vida nos ensina a sobreviver, viver sobre tudo e sobretudo.

Nunca duvide do seu poder de sobrevivência! Se você duvida, cai. Aprenda com o apóstolo Pedro que, enquanto acreditou, andou sobre o mar, mas começou a afundar quando sentiu medo.

Então, afundar ou andar sobre as águas? Depende de nós, depende de cada um em particular.

Podemos nos unir em força na oração para ajudar alguém, mas só esse alguém pode decidir a ter fé, força e coragem para continuar essa maravilhosa jornada da vida."

Letícia Thompson