Não apenas se detém na pessoa, mas sim em todas as expressões da natureza.
Quando não existe essa manifestação, os valores éticos se enfraquecem e todos os anelos superiores perdem a significação.
A criatura humana, impulsionada por ilusões da conquista do sucesso aparente, tem-se esquecido disso, sem se dar conta da gravidade de tal atitude.
Os membros da sociedade têm sido separados lamentavelmente, dividindo-se em classes medidas pelos recursos sociais, econômicos, porém nunca morais.
Surge, então, um inevitável abismo entre os seres.
Alguns acreditam que possuindo dinheiro e desfrutando de projeção política ou social, serão capazes de conseguir afeição e companheirismo. Amargo engano.
Afeto e amizade não se compram, nem tampouco se impõem.
Alguns deixam-se seduzir por esses recursos transitórios.
Iludem-se pensando que a criatura pode ser confundida pelo que possui e não pelo que realmente é.
Essas fantasias, porém, são passageiras, porque as riquezas trocam de mãos rapidamente.
A beleza e o poder não adornam por longos anos as mesmas frontes.
A vida só se faz digna e próspera, quando se estrutura na pedra fundamental do respeito.
O respeito pela vida eleva o padrão de conduta, dignificando aqueles a quem é direcionado e elevando moralmente quem o observa.
A honestidade, por sua vez, indispensável no sucesso dos relacionamentos humanos, proporciona confiança e bem-estar aos seres.
Você redescobrirá o amor e a satisfação de repartir e de compartilhar os júbilos com o próximo.
Constatará o resultado decorrente da renovação íntima a que você se dispôs a realizar.
Respeitando a vida, você passará a ser respeitado e estimado por todas as expressões dela própria.
Notará em você mesmo a indescritível satisfação de estar em paz com a própria consciência.
Lembre-se: a vida é sublime concessão de Deus e jamais poderá ser desconsiderada, por quem quer que seja.
Autor:
Equipe de Redação do Momento Espírita, com base no capítulo 19 do livro Libertação pelo amor, de Divaldo Franco, ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.
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