segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Uma viagem para Bolívia



Tudo começou quando eu percebi que estava há três anos sem umas férias decentes, sem viajar para um lugar novo e outra, sem sair do país há mais de 10 anos. Tinha prometido para mim mesma fazer uma viagem internacional em 2010. Não aconteceu, mas de janeiro de 2011 não passaria.

Determinada com essa ideia, resolvi explorar novos destinos. Conversas com amigos me levaram primeiramente ao Deserto do Atacama, no Chile. Mas vi as fotos do Salar de Uyuni, na Bolívia, de uma viagem que dois amigos fizeram. Foi amor a primeira vista. Um lugar completamente diferente de tudo. Defini o meu destino: Bolívia – Salar de Uyuni.

Inicialmente iria sozinha, mas quando contei ao Jimmy da nova aventura, ele topou na hora. Embarcamos então com destino a Bolívia, ansiosos por novas surpresas e paisagens. Foram seis dias maravilhosos que só me deixaram com uma certeza: Viajar é mesmo preciso. Em todos os sentidos.

Abaixo, o relato dessa viagem maravilhosa. A Bolívia é um país acolhedor, as pessoas queridas e que merece uma atenção dos mochileiros de plantão. Aventure-se pelos altiplanos bolivianos, delicie-se com os mates de coca e cerveja de quinua e perca-se um pouco nessa maravilhosa paisagem do Salar de Uyuni. Boa viagem!

18/01: São Paulo, Brasil – La Paz, Bolívia

Ansiedade a todo o vapor! Era isso que eu estava sentindo! Sair do país depois de tanto tempo, tirar as minhas merecidas férias, conhecer um lugar novo. Chegar em La Paz foi como abrir aquele presente de natal tão esperado quando somos crianças. Era a viagem se concretizando, acontecendo!

Chegamos em La Paz na noite de 18 de janeiro. A sensação de estar em outro país é muito boa. Logo que saímos do aeroporto já sentimos a altitude de cerca de 3 mil e 700 metros acima do nível do mar. Uma grande diferença para nós, brasileiros.

Pegamos um taxi e fomos direto ao Hotel Panamerican, já reservado pelo Jimmy. Como já era tarde, deixamos as nossas coisas no hotel e saímos apenas para comer e comprar o remédio de altitude – o sorojchi pills. A altitude me deixou com uma sensação de “barato” constante e mais sonolenta. É o famoso mal de altura, que geralmente costuma aparecer pela baixa pressão de oxigênio que existe em grandes altitudes.

Em apenas poucas horas e a noite, já pude perceber como as coisas são coloridas e animadas na Bolívia. O colorido das roupas, adereços e músicas alegres contrastam com a cidade monocromática de La Paz. As casas parecem que não foram terminadas. A maioria não tem pintura, deixando a cor marrom do tijolo à mostra. É uma cidade muito pobre.



19/01: La Paz – Uyuni

Quando viajamos nos empolgamos com qualquer coisa. Tudo é novidade, é interessante, vira foto! Acordamos super cedo e fomos direto para a rodoviária de La Paz. A ideia era pegar um ônibus até Oruro e de lá, o trem para o Uyuni. Conseguimos comprar as passagens e partimos às 8h da manhã. No caminho, percebemos como o trânsito de La Paz é caótico. As pessoas não respeitam nada e nem ninguém. Todo mundo buzina por qualquer coisa e os motoristas não respeitam faróis, faixas (quando tem), pessoas atravessando, etc. Uma emoção! (Se fosse em São Paulo, tenho certeza que não pensaria assim).




Nossa viagem de ônibus demorou umas quatro horas até Oruro. Chegamos nessa pequena cidade e fomos almoçar. Começaram as comidas típicas. Sopa (como eles adoram sopa) e um pedaço de lhama com arroz e batata (outro alimento que está presente em todas as refeições). Após o almoço fomos até a Estação Ferroviária e compramos nossas passagens. Por pouco não ficamos sem lugar no trem. Já estava quase tudo lotado e não tinha mais o vagão executivo. Compramos no popular mesmo. Não sabíamos o que nos esperava.

O nosso trem era só às 19h e eram, ainda, 14h30! Vamos conhecer Oruro!! Oruro é uma cidade pequena que não tem muita coisa pra fazer. Achamos um museu no caminho e resolvemos entrar. Era o Museo “Simón I. Patiño”, a residência do barão de estanho de Oruro, construído em os anos 1900 e 1903. Depois da visita cultural, nos meios das ruas da cidade, fomos atraídos por um cheiro de pão maravilhoso. Entramos numa espécie de padaria e compramos alguns quitutes, que foram o nosso jantar durante o trajeto de trem até Uyuni.

A viagem de trem foi um capítulo a parte. Era a primeira vez que eu ia fazer uma viagem em um trem. Pelas janelas, paisagens completamente diferentes do que eu conheço. Olhar para aquela janela era como olhar um novo mundo, cheio de possibilidades que só podem ser percebidas numa viagem, quando temos tempo e vontade de parar para reparar nas coisas, quando nos interessamos pelo novo. Vontade de ir além, de voar, de cruzar todos os limites.

Além do barulho, do tamanho da poltrona e da velocidade (muito baixa), fomos surpreendidos com várias tempestades de areia no decorrer da viagem. O vagão se enchia com uma nuvem de poeira horrível. Muito seco e péssimo para respirar, rolou um pouco de desespero, mas foram situações novas, diferentes, e que no final, valeram muito a pena. Agora, é historia para contar!

Enfim, chegamos a Uyuni às 2h da manhã. Fazia muito frio e a cidade estava completamente deserta. Tínhamos falado com a Colque Tours e eles tinham indicado um hotel. Fomos até o hotel, mas ninguém atendeu. Que raiva da Colque Tours! Não indico para ninguém! Então, sem aonde dormir, eu e o Jimmy começamos a percorrer as ruas vazias da cidade atrás de um quarto. Depois de umas sete tentativas, achamos um hotel. Detalhe: não tinha água! Só de manhã... Banho de lenços umedecidos e cama. Esse tipo de situação faz parte de um mochilão!


20/01 – Salar de Uyuni


Acordamos cedo e a água não tinha chegado ainda. Então fomos atrás de uma agência para fazermos o passeio de três dias pelo Salar de Uyuni. Fechamos o pacote com a Brisa Tours. Voltamos para o hotel e a água já tinha voltado! Graças a Deus! A natureza é realmente incrível e como podemos perceber que está mudando. Nesta época (janeiro) é a temporada de chuvas lá na Bolívia e o Uyuni está sofrendo com uma seca brutal. Imaginem na época de seca?!

Depois de um merecido banho, fomos tomar café da manhã recheado de pão torrado, suco de laranja, geléia, manteiga e omelete! Hummm...Muito bom! Limpos e alimentados, encontramos o nosso grupo na frente da agência. Antes, uma cerveja gelada local: Paceña! Muito boa, mas bem leve!

Embarcamos no land cruiser rojo (vermelho) do José (nosso motorista) e começamos o passeio. Nosso grupo era composto por eu, o Jimmy, um casal de argentinos, uma americana e uma alemã. Ainda estávamos todos meio tímidos nesse começo, mas no final de viagem já trocamos contatos e criamos uma simpatia muito grande por todos.

Nossa primeira parada foi o Cemitério de Trens. No meio do nada estão carcaças de trens e, o que foi um dia o primeiro complexo ferroviário boliviano de apoio a exportação de minérios do início do século passado, vira um cenário para fotos curiosas.

Seguimos para o Salar. E, a medida que íamos nos aproximando, sentíamos uma emoção incrível de estar neste lugar. É uma imagem surreal ver toda a terra seca ir se transformando apenas em sal. Uma imensidão branca foi aos poucos aparecendo e tomando conta de tudo a sua volta. Uma paisagem completamente diferente de tudo o que já vi na vida. Não parece o planeta Terra. É algo que faz a gente pensar como o mundo é gigante e como estamos acostumados só com aquilo que conhecemos. Conhecer o Salar é como conhecer outro planeta.

Paramos em Colchani, um pequeno vilarejo para comprar o artesanato local (feito de sal) e continuamos no Salar, onde visitamos uma área como pequenos morros de sal e os Ojos del Salar. Depois, seguimos para o Hotel de Sal e de lá para a Isla del Pescado, com mais de 70 espécies de cactos gigantes, onde o José preparou o nosso almoço.

A Isla del Pescado tem esse nome porque, vista de longe, tem o formato de um peixe. Conforme vamos nos aproximando da ilha, é nítida a sensação da falta de água do lugar, que um dia fez parte dessa paisagem. Dá para ver pelo formato da ilha. É uma coisa muito louca. Após o almoço, fizemos uma trilha por toda a ilha e me eternizei no Salar. Pedra sobre pedra. Você vê muito isso por lá. São pequenas pirâmides de pedras feitas pelo homem mesmo. Tipo passatempo do deserto! E eu montei a minha pequena pirâmide na Isla del Pescado. (Mas o mais engraçado foi ver uma turista brasileira questionando a amiga sobre essas pirâmides, falando que elas deveriam ter algum significado porque ela viu isso em todo o lugar. Por isso que eu falei que fiquei eternizada lá. Será que a minha pirâmide ainda está lá?! Rrs)

Saímos da Ilsa e já fomos direto para a nossa hospedaria. Surpresa: A casa era toda feita de sal! Paredes, cama, mesa, banquinhos, tudo! Um charme!! Tomamos café e depois banho! No final do dia eu e o Jimmy fomos ver as lhamas e fazer algumas fotos. A noite jantar com vinho e um pouco de céu estrelado e chocolate. Ficamos conversando com o casal de argentinos. Muito bom!

21/01 – Salar de Uyuni – Laguna Colorada

Acordamos as cinco da manhã para ver o nascer do sol no Salar. Entramos todos quietos no carro, meio sonados e fomos para o meio do sal. No horizonte, apenas algumas lanternas de outros carros buscando o melhor lugar para ver o sol nascer. Paramos nosso carro e esperamos os primeiros raios de sol. Eu e o Jimmy não aguentamos ficar no carro e saímos para o frio, para sentir aquele ar gelado, mas maravilhoso da manhã. De um lado a lua se pondo e de outro o sol aparecendo para iluminar mais um novo dia.

Sabe aquele lugar que é para chamar de seu?! Aonde você consegue parar um pouco, sentir como você é apenas um grão de areia nesse universo, aquele lugar que você consegue olhar pra dentro de você mesmo. Para mim, esse dia, esse momento, ficou guardado na memória para sempre de uma forma muito especial. Sempre será aquele lugar que me vou teletransportar quando precisar parar, respirar. Sair do agito maluco do dia a dia, do trabalho, da correria, e me conectar comigo mesma.

Quando o sol apareceu por completo, fizemos umas fotos de perspectiva e continuamos a nossa viagem. Adeus ao Salar. Nosso destino: o deserto e as lagoas. A nossa primeira parada foi próxima de um vulcão em erupção. De longe, víamos a fumaça do vulcão. Paramos para almoçar numa Laguna que estava repleta de flamingos. As cores da água e as montanhas no fundo formavam uma paisagem incrível. As cores, as texturas dos lugares são únicas. Algo que não estamos acostumados a ver no Brasil.

Depois do nosso almoço, partimos para o deserto. Terra e areia para todos os lados. As paisagens eram incríveis. Os tons de marrom contrastavam com o azul do céu de uma forma incrível. Visitamos a árvore de pedra no meio do deserto. Ventava muito. Muito mesmo e fazia frio (muito por causa do vento). Tiramos umas fotos e fomos para a Laguna Colorada, onde passaríamos a noite.

Ao chegar na Laguna, ficamos vislumbrados com a paisagem. O lugar é realmente incrível. Para termos uma visão completa da Laguna, tínhamos que subir até o topo de um morro, que estava distante do nosso alojamento. Muito casaco, gorro e óculos e subimos o morro. Foi muito difícil chegar e sair de lá. A trilha era extensa e ventava demais. Acho que cerca de 70 km, a velocidade do vento. A altitude também atrapalhou um pouco a caminhada. Mas todo o esforço valeu a pena a hora que chegamos no topo do morro. A vista, maravilhosa. Que paz, que mistura de cores incríveis, que lugar perfeito.

Me encostei atrás de uma pedra para me proteger do vento e fiquei contemplando os flamingos na lagoa. Ventava tanto, mas eles estavam imóveis. O barulho do vento nos ouvidos, a grandeza da natureza. Bateria recarregada. Para voltar foi muito difícil. Tivemos que fazer a trilha contra o vento e era como se uma barreira não deixasse a gente passar. Foi uma caminhada longa, mas na volta tínhamos café quentinho na mesa e bolachas. Nesses momentos é que valorizamos realmente as pequenas coisas na vida. É como uma cicloviagem. Você valoriza aquele pão roubado do café da manhã que está guardado na mala todo murcho, mas com um valor incalculável.

Ficamos todos juntos (nosso grupo) tomando café e conversando. Outros grupos que também estavam alojados estavam jogando cartas e nos empolgamos. Resolvermos fazer o mesmo. Imagina você ensinar as regras de um jogo em inglês, espanhol e português? Foi muito engraçado, mas conseguimos nos entender. Jantamos e depois fomos ver a lua cheia nascer na Laguna. A imagem foi incrível. A lua nascendo laranja, gorda atrás daquela laguna, naquele lugar maravilhoso.

Nessa noite, não tínhamos banho. Afinal, estávamos literalmente no meio do deserto. Lenços umedecidos resolveram (de certa forma) a situação. Apesar dessas pequenas dificuldades, falta de conforto material, porque espiritual você tem o tempo todo, a viagem vale muito a pena. Valorizamos ainda mais as nossas condições, nosso país, rico em água e vegetação. Valorizamos as pequenas coisas, o tempo, a natureza. Mas, acima de tudo, valorizamos viajar. Ter a oportunidade conhecer novos lugares que nunca imaginaríamos como era sem vivenciar todos esses momentos. Um lugar que ficará para sempre na minha mente, no meu coração.

22/01 – Laguna Colorada – Uyuni

Frio! Muito frio! Acordamos às 4h30 da madrugada para irmos aos Geisers. A viagem do nosso alojamento até lá demorou cerca de meia hora. Estávamos todos meio sonados, silenciosos. No horizonte um sol tímido ia nascendo contrastando com as montanhas. Lá no fundo, fumaça. Muita fumaça. Estávamos nos aproximando dos Geisers.

Os gêisers são nascentes termais que entram em erupção lançando um jato de água quente e vapor no ar. Eles aparecem geralmente próximos aos locais onde ocorrem atividades vulcânicas ou muito calor subterrâneo. Faz muito barulho e o cheiro de enxofre é muito forte. Mas, em uma temperatura beirando os 7º negativos, é muito bom ficar do lado de um gêiser.

Saímos de lá e fomos direto para as lagunas de água termais para tomar nosso café da manhã e o merecido banho. Corajosos despem-se e pulam na água quentinha. Vale a pena a sensação.

Depois, seguimos para fronteira aonde nos separamos. Duas integrantes do grupo seguiram para o Deserto do Atacama, no Chile e nós retornamos para o Uyuni. A viagem da volta foi mais silenciosa. Dormi praticamente o tempo todo. Nos intervalos, me perdia nas paisagens maravilhosas da Bolívia.

Chegamos no Uyuni no final do dia. Despedimos-nos dos amigos feitos na viagem e fomos tomar um banho nos Baños Públicos espalhados pela cidadezinha. Nossa, que delícia. Pegamos o ônibus direto para La Paz, terminando a nossa travessia do Salar de Uyuni.

23/01 – La Paz – Tiwanaku

Depois de chacoalhar por 12 horas, chegamos a La Paz. Apesar de a estrada ser de terra, é muito melhor do que o trem. Super recomendo. Nosso vôo partiria no dia 25 cedo, então tínhamos apenas mais dois dias na Bolívia. Deixamos as coisas no hotel, tomei um banho merecido de uma hora e fomos passear por La Paz.

No caminho, resolvemos ir para Tiwanaku, uma civilização pré-Inca, localizada próxima de La Paz, a 72 quilômetros. Lá, está o sítio arqueológico dessa civilização que reinou por quase mil anos. A visita é imperdível.

O trabalho que essa civilização desenvolvia nas pedras é algo inacreditável. Como, há 700 d.C., existiam ferramentas para cortar pedras da forma que era feito? A civilização desapareceu por motivos misteriosos por volta de 1000 d.C., deixando para trás ruínas cheias de enigmas e perfeição. Destaque para o monumento conhecido como La Puerta del Sol, que possui na imagem central um sol, a divindade reverenciada pelos incas.

Numa conversa com o Jimmy, sobre a beleza do local e a incrível capacidade de construir aquele local com tão poucos recursos, falei para ele: o homem sempre faz coisas incríveis, não importa a época.

24/01 – La Paz: Festa e Compras!

Reservamos o último dia da viagem para fazermos umas compras. A Bolívia é muito barata e vale a pena conferir alguns artigos eletrônicos por lá. Mas, para nossa sorte, no dia 24 de janeiro era comemorado o Festival Alasitas. O tema da festa é o pedido de fartura para o Deus Ekeko, nas ruas de La Paz.

No hotel, o mensageiro nos explicou como funcionava: tínhamos que comprar alguma miniatura nas barraquinhas de rua e benzê-las ao meio dia na praça. É claro que não deixamos de participar. Eu e o Jimmy fomos para a Praça de San Pedro, perto do nosso hotel e compramos as miniaturas. Para mim, uma mala de viagem. É isso que eu mais quero em 2011, 2012, 2013... na vida. Dólares para minha mãe e certificado de saúde para todos.

Com as miniaturas compradas, visitamos a igreja da praça, que estava completamente lotada. Todos os moradores de La Paz participam dessa Festa. Existiam miniaturas de tudo. Certificado de divórcio, de casamento, carros, casas, carrinhos de supermercado...você escolhe a sua miniatura e a benze, para que ela traga o que deseja e muita prosperidade.

Às 12h dois “padrecitos” apareceram na praça e fizeram uma benção coletiva. Muita gente participando. Foi interessante estar presente neste momento tão especial para os moradores de La Paz.

Depois, fomos as compras. Lembranças, prata, gorros e luvas. Aproveitando os preços baixos, comprei um som para o meu carro (quem diria!). Enfim, conhecemos um bom pedaço de La Paz. Valeu muito a pena.

Porque viajar é preciso

Na noite de 24 de janeiro arrumamos as nossas coisas, lembramos de alguns momentos, ficamos mais introspectivos. Afinal, estava chegando ao fim uma semana fora de casa, em um lugar completamente novo, com outra cultura e costume.

Dessa viagem, ficou a vontade de quero mais. De conhecer mais lugares, novas pessoas, culturas e costumes. É o meu pedido para esse ano. É a minha malinha benzida em La Paz que irá me levar para onde eu quiser.

Para viajar basta ter vontade, basta querer. Se soltar das rédeas do comum, da zona de conforto e permitir-se ir além. Além até de você mesmo.

Contatos:

Brisa Tours:
Endereço: Ferroviária Avenue
Cell phone: 724 18875 – 724 17363
brisatours@gmail.com
Facebook: Uyuni Brisa Tours

Hotel Panamericano – La Paz
Calle Mexico, n. 1555
Tels: (591-2) 2317829 / 2317830
E-mail: info@hotel-panamerican.com
www.hotel-panamerican.com

Panasur (ônibus de Uyuni para La Paz)
La Paz: Terminal de buses Of. N. 16. Tel: (591-2) 2281708
Uyuni: Calle Cabrera n. 278 esq. Com a Av. Arce. Tel: / (02) 6932200
E-mail: panasur@latinmail.com

Aqui vão umas dicas:


*Para ir até o Salar de Uyuni tem um ônibus que parte direto de La Paz. Fizemos isso na volta e foi muito melhor. Recomendo a todos que optem pelo ônibus direto e não o trem, que parte somente de Oruro.

* Lenços umedecidos, papel higiênico, protetor solar, álcool em gel e muito hidratante são essenciais.

* Pratique o desapego, em todos os sentidos. Não se preocupe com supérfluos, sinta o lugar em sua totalidade. Converse com as pessoas, interaja. Com tudo e todos.

* Carregue com você sempre uma boa quantidade de bolivianos (a moeda local), pois poucos lugares aceitam dólares e cartões de crédito, principalmente em La Paz, na hora de comprar pratas e roupas.

Todas as fotos em:https://picasaweb.google.com/barbaracheffer