quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Uma vida através das fotografias


Passei a noite revendo fotos e ouvindo músicas.

Em vários momentos me peguei rindo, emocionada, suspirando, desejando que alguns velhos tempos voltassem. Olhar para trás nesta época do ano é comum para muitos. Alias, é um momento para isso. Mas hoje, isso aconteceu por acaso. Enquanto eu fuçava no blog de um, conhecia o My Spaces de outro. E assim foi. De um interesse por um relato de um amigo sobre a mesma viagem que eu vou fazer no começo do ano, entrei nas fotos dele, vi momentos inesquecíveis, lembrei de épocas, reforcei a crença nessa amizade tão bonita.

Me empolguei e comecei a pegar os CDs antigos, com fotos de 2001, 2002, 2003 e por aí vai. Pessoal da faculdade, do colégio, alguns que eu não convivo mais, outros, figurinhas carimbadas até hoje. Deu vontade de postar tudo no facebook. A cada foto, uma recordação, uma vontade de reviver tudo aquilo. De certa forma, isso aconteceu.

Percebi como eu sou abençoada por todos esses anos que já se passaram. Por essa evolução na minha vida, por essas pessoas que me cercam. Por essa turma que se mantém há mais de 10 anos. Isso tudo é tão bom!

Fiquei feliz com essa noite. Fiquei feliz de olhar para trás e ver coisas maravilhosas. Uns ainda tinham cabelo, outros umas espinhas, umas mais magras (daquele tipo corpo de menina). Tempos bons que voltam quando eu quiser. Afinal, faz parte da minha história, da minha vida. Só basta parar um pouco para relembrar tudo isso.

Agora, em pleno dia 29 de dezembro de 2010, faço um pequeno balanço: não importa realmente planejar tudo, querer comandar o nosso dia a dia, nossas metas e expectativas. A surpresa é tão boa! Os pequenos encontros e desencontros que a vida nos proporciona são tão perfeitos, se pararmos para pensar.

Sentindo tudo isso, tenho certeza que o próximo ano será um bom ano. Com todas as suas conquistas, dificuldades e porque não, derrotas?! No momento não percebemos, mas às vezes precisamos perder para ganhar. E muito mais.

É isso que eu senti vendo esse monte de fotos! Todos os anos são perfeitos quando vivemos intensamente os momentos. O importante é aproveitar cada segundo, viver o presente e fazer o seu melhor.

Feliz 2011!! Com muitas fotos!!

sábado, 18 de dezembro de 2010

2011



Prometo deixar o passado lá para trás, aonde ele pertence
Prometo viajar mais
Prometo não me preocupar tanto com bobagens
Prometo respirar mais, andar mais, me exercitar
Prometo atingir a minha melhor forma física no ano de 2011 e, o mais importante, mantê-la
Prometo guardar mais dinheiro, pensar mais no futuro, mas sem deixar de viver o presente
Prometo me fazer as duas perguntas mais importantes: “Eu quero mesmo fazer isso?” e “Como vou me sentir no dia seguinte?”
Prometo me julgar menos e aos outros
Prometo saltar de paraquedas e voar de balão
Desejos materiais, espirituais, emocionais... promessas para uma vida melhor, mais saudável e feliz.
Promessas que são apenas palavras neste momento e o que irão torná-las realidade será a minha vontade de AGIR de FAZER e ACONTECER
Prometo não prometer tanto e realizar as minhas vontades.
Prometo um 2011 perfeito para mim, por mais imperfeições que possam aparecer, porque o que define o que é bom ou ruim é como eu encaro todos os desafios, todos os dias!

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Afinal, realmente nos conhecemos?


Domingo passado participei de um curso muito bacana que tinha como tema: “Sensibilidade e o Autoconhecimento”. Particularmente, não tinha melhor hora para acontecer. Mudanças, escolhas, dúvidas fazem parte das nossas vidas, do nosso dia a dia, mas será que realmente fazemos as escolhas certas? Difícil pergunta, mas a resposta pode ficar mais fácil se realmente nos conhecermos.

Autoconhecimento é saber quais são os seus limites, suas qualidades e defeitos e como isso interfere no seu eu e com os outros. Se conhecer é se respeitar e entender as suas vontades. Mas também é ter a sensibilidade de saber pesar se as suas escolhas vão afetar a vida dos outros ou não.

É preciso ter sensibilidade consigo mesmo e com o mundo. E quanto mais nos conhecemos, mais desenvolvemos esse olhar para dentro, esse sentir nós mesmos e a vida que está a nossa volta. Afinal, para aprender é preciso interagir.

Como discutimos em aula, fica cada vez mais difícil e doloroso quando realmente procuramos nos conhecer e nos entender. É um processo que dói, mas que não dá para voltar atrás. Para mim, é uma busca constante. Ninguém que está vivo realmente se conhece por inteiro.

Porém, com o passar dos anos, sentindo o mundo a nossa volta e as pessoas que fazem parte dele, acredito que o caminho se torna menos tortuoso e mais prazeroso. É uma estrada longa com diversas bifurcações, atalhos, curvas perigosas, mas também com retas tranquilas. Cabe a nós decidir qual caminho vamos percorrer. De qualquer forma, não adianta esperar a resposta no final dessa estrada. Ela está em cada detalhe, em cada pessoa que encontramos, nos obstáculos e nas felicidades.

Para se conhecer é preciso sentir cada detalhe interno e externo. É preciso parar e se enxergar como realmente é. Olhar para os outros, entender as necessidades do mundo e perceber qual é o seu papel nisso tudo. Se conhecer é se permitir ser feliz. Ser quem você realmente é e se aceitar, mas sempre respeitando os outros.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Coragem



Na semana passada eu assisti ao filme “Um sonho possível” de John Lee Hancock e fiquei pensando no tema central do filme que é, na minha opinião, a CORAGEM. Coragem do menino em enfrentar uma escola diferente, em querer mudar e se tornar algo melhor. Coragem da mulher que resolve abrigá-lo em sua casa, arcar com a criação de uma criança sem se preocupar nos inúmeros “porém” que a sociedade colocaria. Coragem em acreditar em um mundo melhor e lutar por isso.

A coragem está dentro de cada um de nós, mas muitas vezes fica escondida durante toda a nossa vida. Coragem de encarar um desafio, de entender e acreditar no que somos capazes de realizar. Não é fácil erguer a cabeça e lutar pelos nossos sonhos. Enfrentar os desafios da vida, de cair e levantar sem perder a crença de que as coisas acontecem sempre para o melhor. Fiquei pensando como quando acreditamos em algo, fazemos acontecer, fazemos dar certo.

Esse poder, que parece muitas vezes de outro mundo, está dentro de nós. O poder de mudar, de fazer, de acreditar, de acontecer. Engraçado que semana passada eu também assisti a um documentário sobre a autora do livro “Ame-se e cure a sua vida”, Louise Hay. No documentário ela conta sua trajetória de vida, muito parecida com a do jovem menino negro adotado pela família branca, no filme “Um sonho possível”.

Nos dois fica claro que ambos obtiveram sucesso na vida por terem coragem de enfrentar a vida, com cabeça erguida, sem medo. Não é fácil se entregar ao que realmente sonhamos, mas esse medo, misturado com a coragem de seguirmos em frente, faz toda a diferença e deixa um gostinho tão bom de: EU CONSEGUI.

Não desista dos seus sonhos. Lute por eles, com unhas e dentes. Agarre o que você realmente deseja na vida e corra atrás. Tenha coragem de viver intensamente e plenamente. No mundo, existem milhares de pessoas que passarão nas nossas vidas prontas para nos ajudarem, a nos levantarem, a nos incentivarem. Basta ter coragem para olhar ao redor e seguir o seu caminho.

“A coragem consiste em fazer aquilo que você não se atreve”
Eddie Rickenbacker

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Escolhas




Todos os dias a vida nos dá milhares de escolhas. Temos que decidir levantar ou não da cama e como vamos encarar o dia. Sendo menos filosófica, temos que escolher qual roupa usar, que caminho fazer para ir ao trabalho (esse não é o meu caso, rs), etc.

Fazemos escolhas inconscientemente o tempo todo. Não percebemos, às vezes, que uma escolha pode ter um poder imenso nas nossas vidas. Ainda mais com a correria do dia a dia, com decisões que precisam ser tomadas em um espaço curto de tempo.

Existem escolhas que são difíceis de serem feitas. Caso ou compro uma bicicleta?! O que eu realmente quero para a minha vida? O que realmente eu quero para mim mesma? Sem clichês, mas é bem aquela frase da propaganda: O que faz você feliz?! A escolha certa faz a gente feliz.

Mas eu acho que para escolhermos o certo, precisamos errar muitas vezes. Quebrar a cabeça, bater de frente, ir e se arrepender. Afinal, é desse jeito que nos conhecemos, que nos entendemos cada vez mais. Que descobrimos, de verdade, o que nos faz felizes.

Recentemente fiz uma escolha. Foi numa noite chuvosa, fria. Pensei que aquela escolha tinha sido difícil, não tinha certeza se seria a certa, mas depois que tomei a decisão tudo ficou claro. Pude perceber, que realmente escolhi o que eu queria. O que era certo para mim e o que iria me fazer feliz.

Muitas vezes senti insegurança no que escolher. Mas dessa vez foi diferente. E isso me deixou com uma sensação tão boa, de força mesmo. Eu me senti segura e feliz. Mas para escolher o certo, tive que tomar decisões erradas anteriormente, para me conhecer.
Mas no fim o que realmente importa é escolher o que nos faz feliz! Sempre! Porque ser feliz, para mim, é uma ordem!

sexta-feira, 25 de junho de 2010

As diferentes formas de amar


Caderno em mãos. Caneta pendurada no bolso. Bolsa de um lado e a câmera do outro. Ando pelas ruas atrás da beleza do novo. Novo que aparece no velho, no detalhe. Tudo pode ser novo. Depende da maneira de enxergar.

O novo para mim é velho há muito tempo para aquele casal sentado na praça, olhando o movimento do fim de tarde. Ali, eles vivem o novo todos os dias há anos, do mesmo jeito. Mas não importa a rotina. Ela traz o prazer da vida para eles.

Casal que há tanto tempo se conhece que basta apenas estarem juntos para estarem felizes. Felizes ou acostumados? Ao lado deles, um grupo conversa, animado, sobre a vida. Diversos assuntos correm na mesa. Nada demais, nada chocante, apenas troca de ideias, de assuntos corriqueiros como o tempo, o comportamento do ser humano. Apesar de que o comportamento do ser humano muitas vezes surpreende.

E aquele casal, que há tanto tempo frequenta a praça vive o novo de novo. E todos os dias o novo aparece para eles. Eles se olham a cada comentário do grupo. Apenas por gestos, eles conseguem conversar e emitem uma opinião sobre o assunto ao lado. Em nenhum momento falam nada entre eles, deles. Apenas escutam...

Quando a entrega é tão grande que as palavras não são mais necessárias? Ou será que o costume entre eles é tão imenso que eles necessitam de outras vidas para viverem as suas? Não importa o motivo. Ali, está uma maneira de amar. Amar a rotina, amar o outro, amar o fato de não precisar falar nada, não precisar expressar nenhuma opinião. Eles se conhecem tanto que a troca de olhar já produz um dialogo silencioso.

As diferentes formas de amar surgem em cada esquina, em cada pessoa, em cada casa. Ao mesmo tempo o amor pode ser tão distante para alguns, é próximo para outros. Todos carregam dentro de si uma maneira de amar. Não importa a forma. O amor existe e transcende qualquer detalhe. O amor se transforma, cresce, morre, nasce de novo. O importante é descobrir a melhor forma de amar para você mesmo.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Tempo


Explicar o tempo é algo impossível de se fazer. Tempo, na verdade, é o que desejamos que ele seja. Tire o relógio, desligue o microondas, computador, celular... Curta o tempo conforme você o sente.

Não existe tempo certo para nada. Tempo para aprender, ensinar, rir, chorar, viver. Fazemos o tempo conforme as nossas emoções, sentimentos e razões. Ás vezes, queremos que o dia dure 48 horas para não perdermos o prazo de um trabalho. Mas também queremos que dure apenas um segundo quando sentimos dor.

O tempo é igual para todos. As horas, os minutos, os segundos. O que muda é como o encaramos. Não existe certo ou errado quando falamos em tempo. Experiência vem com a vida, vem com o envolvimento. Amizade, amor e entrega.


Nós sentimos e entendemos coisas que podemos demorar a vida inteira ou apenas alguns milésimos de segundos. O tempo de um olhar, de uma risada, de um abraço, de um beijo. Como medir o sentimento? Apenas vivenciando cada sensação que ele nos proporciona. Cada medo, ansiedade, euforia, calor, vontade.


Em pouco tempo a vida se transforma. Do nada as pessoas aparecem e podem ir embora. Precisamos estar atentos a esses momentos que não são programados, que acontecem repentinamente. Não existem regras para o tempo, são momentos mágicos.

O tempo não precisa de limitações. Não precisa de um mês para amar, ou apenas cinco dias para se entregar. Fazemos o tempo conforme nossos sentimentos. Sentir antes de controlar. Amar para se entregar. Se ofereça ao seu momento.