quarta-feira, 30 de maio de 2012

Cumplicidade eterna




Ser cúmplice de alguém, segundo definição do dicionário é “Que, ou aquele que colabora ou toma parte com outrem nalgum fato. Que, ou aquele que participa de um ato”. Amigo é assim. Aliás, em minha opinião, a relação de amizade é a que mais proporciona momentos de cumplicidade. Momentos únicos de troca de experiências, dores, alegrias, angústias e muitas risadas.

É uma relação independente de tempo e espaço. Se a amizade existe, ela será eterna e irá ajudar a compor a nossa personalidade, a nossa história. O eu é criado através dessas relações, da troca interminável de sentimentos e sensações que mudam com o passar do tempo; que amadurecem. Aparecem novos questionamentos e anseios que são divididos, mais uma vez com os amigos.

Sei que o que sou hoje é fruto também dessa cumplicidade que tive e tenho com alguns amigos. Por essas pessoas que deixaram cartas escritas contendo desejos e segredos; por telefonemas intermináveis que dividiram risadas e reclamações; pelas lágrimas de alegria e por outras não tão felizes assim. Amigos que até hoje compartilham comigo uma vida intensa, sempre nova, cheia de surpresas.

Essas pessoas são capazes de dar aquele puxão de orelha, de estender a mão e até de descer ao fundo do poço para depois levantar junto, com toda a força. Seres que incentivam, criticam e entendem sem nunca querer nada em troca.
Simplesmente estão ao nosso lado em todos os momentos da vida. Não importa quantos forem e por quanto tempo durarão. A amizade transcende os limites das horas, dias e anos. Porque uma vez isso criado, será para sempre.

Agradeço todos os dias por essas amizades, por essa cumplicidade eterna criada com pessoas tão importantes. Alguns estão distantes fisicamente, mas nunca longe do meu coração; com outros não tenho mais contato, mas sempre aparecem para dar um alô nas minhas lembranças e geralmente vêem acompanhados de boas risadas. Já existem aqueles que se foram para sempre, mas vivem intensamente na memória de todos que encantou. Sem contar os amigos que estão ao meu lado o tempo todo. Aquelas pessoas que eu sei que posso contar com o que for preciso. Para todos esses, dedico a minha cumplicidade eterna.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Hábitos


Inspirada em criar novos hábitos, li esse texto. Mas sei que só depende de mim! 


Nosso caráter é composto, basicamente, pelos hábitos que desenvolvemos. O velho ditado diz: “plante um pensamento, colha uma ação; plante uma ação, colha um hábito; plante um hábito, colha um caráter; plante um caráter, colha um destino”.

Os hábitos são fatores poderosos em nossa vida. Uma vez que representam padrões coerentes – e muitas vezes inconscientes – eles servem para exprimir nosso caráter no dia a dia, e são responsáveis pela nossa eficácia...ou ineficácia...

Hábitos podem ser aprendidos e desaprendidos. Não é fácil, mas é possível romper com tendências tão profundamente arraigadas como – criticar, ser impaciente e egoísta, por exemplo – exige muito mais do que um pouquinho de força de vontade. Esse tipo de mudança exige um esforço tremendo, mas depois, toda a liberdade assume um novo sentido.

Definimos hábito como a interseção entre o conhecimento, a habilidade e o desejo. O conhecimento é o que fazer e o porquê; a habilidade, como fazer; e o desejo a motivação, o querer fazer. Para tornar algo um hábito é preciso reunir estes três elementos.

Por exemplo: eu posso ser ineficaz em minhas relações com os colegas de trabalho, minha esposa, meus filhos porque – constantemente – digo a eles o que eu penso, mas nunca ouço o que eles têm a dizer. A não ser que eu mude esse hábito, corro o risco de jamais saber que preciso ouvi-los. Mas, mesmo sabendo que preciso ouvir, posso não ter a capacidade para tanto; pode ser que eu não saiba como ouvir sinceramente o que outra pessoa está dizendo.

Mas ainda assim não é o bastante: porque saber que preciso e saber como ouvir, de nada adiantará se eu não quiser, se eu não tiver a vontade necessária para ouvir.

Se não houver os três elementos: conhecimento, habilidade e desejo você nunca conseguirá mudar o velho hábito e adquirir um novo.

Adaptado do livro “Os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes”, de Stephen R. Covey