Inspirada em criar novos hábitos, li esse texto. Mas sei que só depende de mim!
Nosso caráter é composto, basicamente, pelos hábitos que
desenvolvemos. O velho ditado diz: “plante um pensamento, colha uma ação;
plante uma ação, colha um hábito; plante um hábito, colha um caráter; plante um
caráter, colha um destino”.
Os hábitos são fatores poderosos em nossa vida. Uma vez que
representam padrões coerentes – e muitas vezes inconscientes – eles servem para
exprimir nosso caráter no dia a dia, e são responsáveis pela nossa
eficácia...ou ineficácia...
Hábitos podem ser aprendidos e desaprendidos. Não é fácil,
mas é possível romper com tendências tão profundamente arraigadas como –
criticar, ser impaciente e egoísta, por exemplo – exige muito mais do que um
pouquinho de força de vontade. Esse tipo de mudança exige um esforço tremendo,
mas depois, toda a liberdade assume um novo sentido.
Definimos hábito como a interseção entre o conhecimento, a
habilidade e o desejo. O conhecimento é o que fazer e o porquê; a habilidade,
como fazer; e o desejo a motivação, o querer fazer. Para tornar algo um hábito
é preciso reunir estes três elementos.
Por exemplo: eu posso ser ineficaz em minhas relações com os
colegas de trabalho, minha esposa, meus filhos porque – constantemente – digo a
eles o que eu penso, mas nunca ouço o que eles têm a dizer. A não ser que eu
mude esse hábito, corro o risco de jamais saber que preciso ouvi-los. Mas,
mesmo sabendo que preciso ouvir, posso não ter a capacidade para tanto; pode ser
que eu não saiba como ouvir sinceramente o que outra pessoa está dizendo.
Mas ainda assim não é o bastante: porque saber que preciso e
saber como ouvir, de nada adiantará se eu não quiser, se eu não tiver a vontade
necessária para ouvir.
Se não houver os três elementos: conhecimento, habilidade e
desejo você nunca conseguirá mudar o velho hábito e adquirir um novo.
Adaptado do livro “Os
7 hábitos das pessoas altamente eficazes”, de Stephen R. Covey
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